A cruel experiência que apontou: a esperança não é a última que morre, mas a primeira

Um experimento com ratos acostumados a serem livres mostrou que a primeira coisa que eles perderam quando ficaram presos foi a esperança de sobreviver, o que teve consequências fatais..

25/06/2022 17h21 Atualizado 25/06/2022

Imagem de um rato - BBC — Foto: GETTY IMAGES

A ciência costuma ser desconcertante — às vezes, por razões menos evidentes.

Um exemplo é a famosa afirmação de que, se você colocar uma rã na água fervendo, ela saltará imediatamente, mas, ao se colocar em água morna e aumentar a temperatura gradualmente, ela não perceberá o perigo e será cozida até a morte.

Ela causa uma reação tão poderosa que gurus e políticos a usam com frequência para incentivar as pessoas a agirem. Mas alguns de nós perguntamos sempre que a ouvimos: qual cientista teve a ideia de colocar rãs em água fervente?

A resposta é: nenhum.

Embora pareça o resultado de uma experiência, o fato é que ela nunca aconteceu. Na verdade, especialistas afirmam que, assim que a temperatura a incomodasse, a rã colocada na água morna saltaria, mas não a outra, que morreria como qualquer outra criatura que caísse na água fervente.

Mas há um outro caso de estudo famoso que é igualmente perturbador. Ratos foram colocados em cilindros de água e observados enquanto se afogavam. Este estudo, sim, foi realizado — pelo biólogo, psicobiólogo e geneticista americano Curt Richter.

E, para quem pergunta "por quê?" quando ouve falar no experimento, antes de se preocupar com o resultado, o artigo de Richter publicado em 1957 pela revista Psychosomatic Medicine começa exatamente respondendo essa questão: "Estávamos estudando diferenças de reação ao estresse entre ratos selvagens e domesticados".

Morte súbita

Richter publicou seu artigo porque havia encontrado nos ratos um fenômeno similar ao estudado por Walter Cannon, um dos fisiologistas mais importantes do século 20.

No seu estudo publicado em 1942 com o título "Morte vodu", Cannon mencionou vários casos de mortes súbitas, misteriosas e aparentemente psicogênicas, em várias partes do mundo, que ocorriam em até 24 horas após o indivíduo violar alguma norma social ou religiosa.

Ele relatou que "um indígena brasileiro condenado e sentenciado por um pajé, indefeso contra sua própria reação emocional a esse pronunciamento, faleceu em questão de horas (...) [e] uma maori neozelandesa que comeu uma fruta e posteriormente ficou sabendo que ela provinha de um lugar tabu morreu no dia seguinte, ao meio-dia".

BBC - Emoções poderiam matar pessoas fisicamente saudáveis? — Foto: GETTY IMAGES

Depois de analisar minuciosamente essas evidências, Cannon ficou convencido de que esse fenômeno era real e perguntou-se: "Como um estado de medo sinistro e persistente pode acabar com a vida de um ser humano?".

Richter explicou que a conclusão de Cannon foi de que a morte era consequência do estado de choque produzido pela liberação contínua de adrenalina. E acrescentou que, se isso for verdade, pode-se esperar que, nessas circunstâncias, a respiração dos indivíduos ficaria agitada e seu coração bateria cada vez mais rápido.

Isso "os conduziria gradualmente a um estado de contração constante e, em última instância, à morte em sístole". Mas o estudo de Richter com ratos demonstrou exatamente o contrário.

Nadar ou afogar-se

No seu laboratório na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, Richter havia colocado ratos domesticados (ou seja, que nasceram, cresceram e iriam morrer em laboratório) em recipientes de vidro de onde não poderiam escapar. Ele queria observar por quanto tempo os ratos sobreviveriam nadando na água em diferentes temperaturas, antes de afogar-se.

Mas havia um problema: "Em todas as temperaturas, um pequeno número de ratos morreu entre cinco e dez minutos depois da imersão, enquanto, em alguns casos, outros aparentemente mais saudáveis nadaram até 81 horas".

Era uma variação grande demais para que os resultados fossem significativos. Mas Richter afirmou que "a solução veio de uma fonte inesperada: a descoberta do fenômeno da morte súbita".

Ratos desesperados

Richter então alterou o experimento. Ele começou cortando os bigodes dos ratos, "possivelmente destruindo seu meio de contato mais importante com o mundo exterior". E introduziu, além dos ratos domesticados, animais híbridos e outros recém-capturados nas ruas.

BBC - O que faria com que alguns ratos em laboratório lutassem tanto para não se afogar e outros não? — Foto: GETTY IMAGES

Enquanto a maioria dos ratos domesticados nadou entre 40 e 60 horas antes de morrer, os ratos híbridos (cruzamentos entre ratos domesticados e selvagens) "morreram muito antes desse tempo".

Mas o mais surpreendente foi que os ratos selvagens, que costumam ser fortes e excelentes nadadores, afogaram-se em "1 a 15 minutos depois de sua imersão nos recipientes".

Por quê? Cannon afirmava que as mortes súbitas aconteciam devido à grande quantidade de adrenalina liberada pelo estresse, que acelerava a respiração e os batimentos cardíacos.

Ocorre que os dados coletados por Richter indicavam que "os animais morriam por desaceleração do ritmo cardíaco e não por aceleração". Ou seja, a respiração desacelerava e a temperatura do corpo diminuía, até que o coração deixava de bater.

Essa informação era valiosa, mas não foi ela que fez o experimento ficar tão famoso. Havia um outro ponto que não podia ser ignorado.

Ratos sem esperança

"O que mata esses ratos?", era a pergunta de Richter. "Por que os ratos selvagens, ferozes e agressivos morrem rapidamente e isso não acontece com a maioria dos ratos mansos e domesticados, quando submetidos às mesmas condições?"

De fato, ele observou que alguns ratos selvagens morriam até mesmo antes de entrarem na água, ainda nas mãos dos pesquisadores.

Richter identificou dois fatores importantes:

- a restrição utilizada para reter os ratos selvagens, eliminando repentinamente qualquer esperança de fuga;

- o confinamento no frasco de vidro, que também eliminava qualquer possibilidade de fuga e, ao mesmo tempo, ameaçava-os com o afogamento imediato.

Em vez de disparar a reação de luta ou fuga, Richter estava observando a falta de esperança dos ratos.

"Estejam eles presos nas mãos [dos pesquisadores] ou confinados no recipiente para nadar, os ratos encontram-se em uma situação contra a qual não têm defesa. Esta reação de desesperança é exibida por alguns ratos selvagens muito pouco tempo depois de terem sido agarrados com a mão e impedidos de mover-se; parece que, literalmente, eles 'se rendem'."

Por outro lado, se o instinto de sobrevivência fosse disparado em todos os casos, por que os ratos domesticados pareciam convencidos de que, se continuassem nadando, poderiam acabar se salvando? Poderiam os ratos ter "convicções" diferentes e até esperança?

Richter voltou a alterar o experimento. Ele pegou ratos similares e os colocou no recipiente. Mas, pouco antes que morressem, ele os retirava, segurava por um momento, soltava e voltava a colocá-los na água em seguida.

"Assim", escreveu ele, "os ratos aprendem rapidamente que a situação, na verdade, não é desesperadora; a partir daí, eles voltam a ser agressivos, tentam escapar e não dão sinais de dar-se por vencidos."

Esse pequeno intervalo fazia muita diferença. Os ratos que experimentavam um breve respiro nadavam muito mais. Sabendo que a situação não estava perdida, que não estavam condenados e que uma mão amiga poderia vir salvá-los, eles lutavam para viver.

"Eliminando a desesperança, os ratos não morrem", concluiu Richter.

Morte por convicção

A intenção de Richter era contribuir para a pesquisa da chamada morte vodu, que, segundo ele, não acontecia apenas em "culturas primitivas", como havia ressaltado Cannon.

"Durante a guerra, foi informado um número considerável de mortes inexplicáveis entre os soldados das forças armadas deste país [os Estados Unidos]. Esses homens morreram com aparente boa saúde. Na autópsia, nenhuma patologia foi observada", segundo ele.

"Neste ponto, também é interessante que, segundo R. S. Fisher, médico forense da cidade de Baltimore, diversas pessoas morrem todos os anos depois de tomar pequenas doses de veneno, definitivamente subletais, ou de infligir-se pequenas feridas não letais", prossegue Richter, "eles aparentemente morrem por estarem convictos da sua morte".

O experimento de Richter foi repetido milhares de vezes por laboratórios farmacêuticos para comprovar componentes antidepressivos, depois que, em 1977, o pesquisador Roger Porsolt descobriu que os ratos que recebiam esses componentes lutavam por mais tempo.

Graças às ações da organização protetora dos direitos dos animais Peta, a prática de colocar os ratos para nadar nos laboratórios foi consideravelmente reduzida. Mas as lições desse experimento cruel permanecem vivas na Psicologia.

Como o falso experimento com as rãs, o teste dos ratos ficou famoso além do seu ambiente natural de estudo, assim como a ideia de que a esperança dá a essas criaturas a força necessária para lutar por suas vidas em meio a uma situação desesperadora.

- Texto originalmente publicado em http://bbc.co.uk/portuguese/geral-61800982

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pesquisa experimental com ratos

pesquisa experimental com ratos

Por que ratos são usados como cobaias em pesquisas científicas?

Por  Natalie Rosa  • Editado por  Luciana Zaramela  |  16/07/2021 às 20h15

Tibor Janosi Mozes/Pixabay

Diversos estudos científicos, principalmente os que são relacionados à área da saúde, precisam testar sua metodologia em animais antes mesmo de chegar aos humanos. Você já deve ter percebido, inclusive, que a maioria das escolhas são ratos, certo?

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Mas você já parou para pensar no motivo de os roedores serem os escolhidos? Para sanar essa dúvida e mais algumas, conversamos com Juliana Nascimento, biomédica especialista em vacina e biofármacos pelo Instituto Butantan e mestranda em biotecnologia pela USP (Universidade de São Paulo).

Por que ratos?

Canaltech

A primeira dúvida que temos em relação aos testes com ratos é o motivo de eles serem os escolhidos. Nascimento conta que isso acontece porque existem semelhanças genéticas entre humanos e roedores, e também porque as fêmeas procriam muito rápido. "Então, quando um determinado grupo de pesquisa solicita um grupo de roedores para o biotério, ele não precisará esperar muito, pois as fêmeas sempre estão dando crias", explica a biomédica. Ela diz ainda que por serem animais de porte pequeno eles ocupam menos espaço e que a criação é de baixo custo.

Em relação às semelhanças, a biomédica explica que o genoma humano é composto por 30 mil genes, assim como o dos roedores. A descoberta aconteceu em 1990 através do projeto Genoma Humano, e o que nos diferencia desses animais são aproximadamente 300 genes, apenas.

O uso de animais em testes é algo que é questionado em relação à ética, mas existem diversas espécies liberadas pelo Comitê de Ética Animal, como cães, gatos e outros mamíferos. Nascimento diz que estudos já mostraram que os gatos são um ótimo modelo animal para avaliar as vacinas contra a COVID-19, uma vez que o sistema imunológico dos felinos responde bem à infecção por vírus do tipo.

"Macacos, coelhos, porcos e porquinho-da-índia também são tipos de mamíferos usados em experimentação animal", explica a especialista. "Mais de um modelo animal pode ser usado em um projeto. Geralmente as pesquisas começam em células, depois em animais de porte pequeno e depois em animais de porte maior", completa.

Importância dos animais na ciência

Afinal, por que precisamos fazer testes em animais? A reposta pode ser óbvia, mas a biomédica explica que os testes são feitos em animais justamente por uma questão ética. Os experimentos com bichos acontece ainda na fase pré-clínica, e antes disso são feitos em células in vitro . Caso o resultado seja positivo, é hora de testar em animais e depois em humanos, o que seria o teste de fase 1.

"Se os testes falham em qualquer uma das etapas, as próximas etapas não acontecerão. Então, os testes em células funcionam para que animais não sejam utilizados sem a real necessidade, e os testes em animais funcionam para que humanos não corram riscos de saúde", esclarece Juliana.

E a causa animal?

Quando se fala em testes realizados em animais, logo pensamos na questão de proteção animal, com diversas causas ainda se opondo à prática. Mesmo com toda a evolução tecnológica que existe hoje nos laboratórios, os testes ainda precisam ser feitos, e Nascimento explica o motivo.

Ela conta, primeiramente, que muitos métodos alternativos já foram criados para diminuir a prática. Alguns casos, inclusive, como na área de cosméticos, não é mais necessário o uso de animais, pois os testes in vitro já são suficientes para revelar se tal produto traz risco aos humanos. Porém, na pesquisa de fármacos, vacinas e doença ainda não é possível dispensar os animais.

"Ainda precisamos entender como determinada substância funciona no organismo como um todo, por exemplo, ou como o organismo funciona quando é infectado por dois patógenos ao mesmo tempo", explica a biomédica, ressaltando ainda que o comitê de ética animal preza pelo bem-estar daqueles que serão testados, evitando que sintam frio, fome, dor, entre outros sofrimentos. "Também existem vários estudos que nos mostram como melhorar o ambiente em que esses animais vivem, pensando sempre no bem-estar deles", completa.

Quais respostas os testes trazem?

Pedimos para que Juliana Nascimento nos desse um exemplo de como, na prática, os testes em animais trazem respostas importantes. A biomédica explica que fez parte de um grupo de pesquisas que estuda compostos naturais para o tratamento da diabetes mellitus do tipo II.

"Induzimos a doença nos roedores e administramos o nosso tratamento com compostos naturais para ver se eles seriam eficazes ou não para reduzir o índice glicêmico no sangue dos roedores", exemplifica. "Tivemos resultados muito positivos nesses estudos e posteriormente começamos a estudar o efeito dos nossos compostos no tratamento de tumores. Seguindo a mesma linha, induzíamos os tumores nos animais, e depois administramos nossos compostos para estudar os efeitos", diz a biomédica.

Sendo assim, o objetivo dos testes é entender como as doenças avançam e se desenvolvem, como uma vacina ou medicamento irá agir no organismo, sendo eficaz para combater uma doença ou se pode ser tóxica. As pesquisas também informam a melhor dosagem a ser utilizada, entre outros fatores importantes.

"Animais são usados em pesquisas de infecções virais e bacterianas, doenças respiratórias como asma, doenças como ansiedade, depressão e autismo, entre outras", completa.

pesquisa experimental com ratos

Revista Galileu

Entenda por que cientistas usam ratos de laboratório como cobaias, pesquisadores também levam em conta o uso ético dos animais.

  • Giuliana Viggiano *

 (Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Não é raro lermos sobre testes científicos que usam ratinhos brancos de laboratório como cobaias. A razão é que existe uma série de vantagens em testar tipos de processos nos roedores, seja pelo curto tempo de gestação da fêmea (21 dias) ou por sua fisiologia, que é parecida com a dos humanos.

Leia mais: +  A ciência brasileira vai quebrar? +  Espécie de rato 'gigante' que salta de árvores é descoberta

“É claro que o funcionamento do organismo dos ratos não é igual ao nosso, mas tem muitas semelhanças. O ideal seria fazer experiências com pessoas, mas isso não ocorre por uma série de motivos, dentre eles os éticos”, explica à GALILEU Waldir Stefano, veterinário e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Outra questão importante é a manipulação de linhagens e dos animais em laboratório: segundo o especialista, ambas as atividades são fáceis. “É possível criar uma ninhada com certa deficiência, por exemplo, para fazer algum tipo de experimento”, afirma. Stefano também conta que por serem muito utilizados como cobaias, os ratos já são bem conhecidos pela ciência, o que ajuda na escolha.

Questão ética O professor faz questão de ressaltar que há uma grande questão ética ligada à utilização de animais pela ciência. Para ele, o uso de cobaias para pesquisa é eticamente sustentável, desde que seja discutido pela comunidade científica: “O aval de um comitê de ética para a utilização de certo animal em determinada pesquisa é essencial”, argumenta.

*Com supervisão de Nathan Fernandes.

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Por que ratos são usados em experiências científicas?

Da criação de novos remédios contra o câncer até testes para suplementos alimentares, ratos são usados no desenvolvimento de todo tipo de experiência científica que necessite de uma cobaia. Segundo a Fundação de Pesquisas Biomédicas, a porcentagem de ratos entre todos os animais usados em experiências chega a 95%. Mas por que eles são quase que invariavelmente os escolhidos?

Diversos motivos fazem com que os ratos somem 95% do total de animais usados em experiências científicas

Dentre as razões para que os ratos sejam escolhidos para utilização em pesquisas, está seu tamanho. Por serem pequenos, podem ser mantidos em lugares menores, ocupando pouco espaço, além de se adaptarem rapidamente a novos ambientes. Eles também se reproduzem rápido e têm vida estimada de no máximo 3 anos, o que permite que várias gerações de ratos sejam observadas em curtos períodos de tempo.

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Ratos também são de custo relativamente baixo, o que permite a compra de grandes quantidades para com criadores de animais especificamente criados para participarem de pesquisas. Por serem calmos, até dóceis, também é possível manuseá-los de forma tranquila.

Segundo informações do site Life Little Mysteries e do Instituto de Pesquisas do Genoma Humano, os ratos são praticamente idênticos geneticamente, o que ajuda na uniformização dos resultados dos testes.Geneticamente e biologicamente, além das características comportamentais, os ratos são parecidos com os humanos, e muitos sintomas humanos podem ser aplicados nos pequenos roedores.

A anatomia, fisiologia e a genética já são bem conhecidas pelos cientistas, o que torna mais fácil entender quis mudanças no comportamento dos ratos são causadas pela alteração da genética dos ratos para que eles carreguem genes similares aos de doenças que infectam os humanos.

Alguns exemplos de doenças nas quais os ratos são bons modelos em testes são a hipertensão, diabetes, problemas respiratórios, apoplexia, obesidade, catarata, mal de Parkinson, Alzheimer, câncer, fibroses, HIV, surdez, doenças do coração, distrofia muscular e problemas na medula espinhal. Também são constantemente usados em testes comportamentais, sensoriais, de idade e nutrição.

  • Contudo, ele pode atacar caso não tenha chance de fugir Foto: Getty Images
  • Conhecido por ser um animal desengonçado e "pacífico", como define a organização ambiental WWF, o panda poderia se defender de seus predadores, como o leopardo das neves? Foto: Getty Images / AFP
  • Segundo a organização WWF, o panda é um animal pacífico e sempre vai evitar o confronto Foto: Getty Images
  • Conforme a WWF, O panda vai demonstrar sua fúria ao abaixar a cabeça e olhar diretamente para o adversário. A WWF destaca que a mordida do animal, apesar de ele comer praticamente só bambu, é muito poderosa. Além disso, é um bicho considerado forte frente a muitos de seus predadores - pode chegar a 1,5 m de comprimento e 150 kg Foto: Getty Images
  • O panda ainda é habilidoso em escalar árvores e nadar, o que ajuda em caso de fuga. Segundo a WWF, contudo, a maior ameaça à espécie é a ação do homem. A destruição e fragmentação do habitat do animal e a caça, por exemplo, pode levar a espécie a desaparecer da natureza Foto: Getty Images
  • Pesquisador utiliza fantasia para evitar que o filhote de panda veja a forma humana Foto: AP
  • Filhote de panda gigante, ainda sem nome, é pesado no zoo Schoenbrunn, na Áustria Foto: Zoológico Schoenbrun/Eveline Dungl / Divulgação
  • Seus pais estão na Áustria desde 2003, em empréstimo da China ao país europeu Foto: Zoo Schoenbrun/Eveline Dungl / Divulgação
  • Panda cuida do filhote, que tem apenas o tamanho de um celular Foto: Zoo Atlanta / Divulgação
  • Exames confirmaram em outubro que a panda Lun Lun esperava um filhote após inseminação artificial Foto: AP
  • Imagem de 2007 mostra Lun Lun ao lado do filhote Mei Lan. A panda deu à luz o seu terceiro filhote nesta quarta-feira Foto: AP
  • Visitantes observam o panda Yang Yang no zoo Atlanta, nos Estados Unidos, pai do filhote Foto: AP
  • Filhotes de panda gigante são apresentados no zoo de Madrid Foto: Reuters
  • Os pandas nasceram no dia 7 de setembro Foto: Reuters
  • Os dois filhotes foram concebidos por inseminação artificial em um esforço conjunto entre o Conselho Nacional de Pesquisa espanhol e cientistas da China Foto: Reuters
  • A mãe dos pequenos, Hua Zui Ba, foi inseminada no dia 25 de abril com sêmen de Bing Xing Foto: Reuters
  • Participaram da inseminação o corpo técnico do zoológico, do Centro de Pandas Gigantes de Chengdu (China), o Banco de Germoplasma de Espécies Silvestres Ameaçadas, Museu Nacional de Ciências Naturais e o departamento de Fisiologia Animal da Faculdade de Veterinária de Madrid Foto: Reuters
  • De acordo com o zoo, são os primeiros pandas nascidos na Espanha desde 1982 Foto: Reuters
  • Os dois nasceram com 150 g cada um Foto: Reuters
  • O comportamento da mãe, segundo o zoo, foi absolutamente normal Foto: Reuters
  • Ela lambia os dois para limpá-los e os manteve protegidos sobre o peito Foto: Reuters
  • Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o panda gigante vive em áreas montanhosas do centro-sul da China Foto: Reuters
  • Filhotes são cuidados em incubadora Foto: Reuters
  • A IUCN afirma que estudos estimam que a população do animal na natureza não passa de 2,5 mil indivíduos Foto: Reuters
  • Nascimento dos dois foi resultado de esforço entre Espanha e China Foto: Reuters
  • Os pandas são conhecidos pela dificuldade de reprodução da espécie Foto: Reuters
  • A panda Yang Yang embala seu filhote recém-nascido no zoo de Viena Foto: AFP
  • A panda gigante Cao Cao carrega seu filhote de 1 mês Foto: AP
  • Filhote de panda gigante descansa no zoo de Viena, na Áustria, no dia 2 de setembro. O animal nasceu no dia 23 de agosto com apenas 100 g. O panda gigante corre risco por causa da fragmentação de seu habitat na China Foto: Reuters
  • Os pandas podem aprender a subir em árvores ou brincar com balanças Foto: BBC Brasil
  • Funi ganhou um bolo de aniversário no Zoológico de Adelaide Foto: Getty Images
  • Este é o primeiro aniversário que Funi comemora no seu novo lar Foto: Getty Images
  • Funi e seu companheiro Wang Wang nasceram na China, ela em 2006, ele em 2005 Foto: Getty Images
  • O fotógrafo de vida selvagem sul-africano Steve Bloom está lançando seu mais recente livro de fotografia, My Favourite Animal Families (Minhas Famílias Animais Favoritas, em tradução livre). O trabalho é destinado para crianças com idade entre 7 e 11 anos. Nesta imagem, o fotógrafo registrou bebês panda que brincavam em Sichuan, na China Foto: Steve Bloom / Reprodução
  • O panda gigante Ju Xiao carrega seu filhote recém-nascido na boca no centro de criação em Yaan, província de Sichuan, na China Foto: Reuters
  • A jovem Hua Mei ("China-EUA", em mandarim) é pesada no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, em imagem de 1999 Foto: AFP
  • Panda gigante: de certa forma, esse animal parece nunca deixar de ser bebê Foto: Getty Images
  • Tai Shuan pega folhas de bambu no zoo no zoo de Washington Foto: AFP
  • Tai Shan recebe pedaços de frutas enquanto aguarda para decolar no aeroporto de Dulles, nos Estados Unidos Foto: AP
  • O panda macho Tai Shan chega ao aeroporto de Shuangliu, na China Foto: Reuters
  • O urso panda é um dos animais em maior risco de extinção do mundo Foto: Getty Images
  • A equipe internacional sequenciou um panda fêmea de três anos chamado Jingjing Foto: Nature
  • A panda gigante Lou Sheng amamenta seus filhotes no Centro de Pesquisa e Conservação de Animais em Extinção, na cidade de Zhouzhi. Os filhotes completaram um mês de vida e estão crescendo com saúde Foto: AP
  • Recém alimentado, e ainda com um 'bigode de leite', o pequeno foi pesado e medido pelos veterinários do zoo Foto: AFP
  • Pesquisadores e tratadores apresentam pandas no centro de Ya'an, na província de Sichuan, na China Foto: Reuters
  • O centro apresentou 16 filhotes que nasceram em 2010. Segundo o site do jornal Daily Telegraph , o país viveu um "baby boom" de pandas Foto: Reuters
  • O centro Wolong, também em Sichuan, chegou a estabelecer um novo recorde de nascimentos, com 19 filhotes no ano Foto: Reuters
  • Os filhotes foram transferidos da incubadora em que estavam incubadora para um berço no zoo Foto: EFE
  • Pandas gigantes costumam ser separados de sua família em zôos, pois vivem sozinhos na natureza, mas não foi esse o caso dos gêmeos e sua mãe Foto: EFE
  • A inseminação artificial para nascimentos de pandas é uma prática realizada para tentar a salvação da espécie Foto: Reuters
  • Menos de 1,6 mil pandas gigantes vivem na natureza atualmente Foto: Reuters
  • Aproximadamente 280 vivem em zoológicos Foto: Reuters
  • Pandas normalmente nascem com cerca de 10 cm de peso entre 90 g e 130 g. Quando adultos, podem chegar a 1.5 m e 150 kg Foto: EFE
  • Os pandas seguem em incubadoras desde o nascimento Foto: Reuters
  • Ela viu os pandas serem alimentados por enfermeiras Foto: Reuters
  • Mas depois não resistiu e também os alimentou Foto: Reuters
  • A rainha não escondeu a alegria ao segurar os pandas Foto: Reuters
  • Tratadora segura filhote de panda gigante na China Foto: Getty Images
  • Em 2008, dois filhotes gêmeos foram encontrados em meio a escombros de centro de preservação da espécie Foto: Getty Images
  • A província de Sichuan, uma das mais importantes para a conservação dos pandas, também foi uma das mais atingidas pelo tremor Foto: Getty Images
  • O centro Wolong também foi vítima do desastre e teve várias de suas instalações destruídas Foto: Getty Images
  • O centro não divulgou o nome dos filhotes, mas disse que eles estavam bem Foto: Getty Images
  • Cinco meses após o tremor, eles foram batizados - a tradição chinesa afirma que a cerimônia deve ocorrer 100 dias após o nascimento - e estavam saudáveis Foto: Getty Images
  • O animal é um dos símbolos da China e sofre sério risco de extinção Foto: Getty Images
  • Os pandas pertencem à uma espécie ameaçada de extinção Foto: Reuters

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Usando proteínas que podem transformar uma célula adulta em uma célula-tronco, Sinclair e sua equipe redefiniram as células envelhecidas em camundongos para versões anteriores de si mesmas.

No primeiro avanço de sua equipe, publicada no final de 2020, camundongos idosos com deficiência visual e retinas danificadas puderam repentinamente enxergar novamente, com uma visão que às vezes rivalizava com a de seus descendentes.

“É uma redefinição permanente, até onde sabemos, e achamos que pode ser um processo universal que pode ser aplicado em todo o corpo para redefinir nossa idade”, explicou Sinclair, que passou os últimos 20 anos estudando maneiras de reverter a estragos do tempo.

“Se revertermos o envelhecimento , essas doenças não devem acontecer. Temos a tecnologia hoje para ser capaz de chegar às centenas sem se preocupar em ter câncer aos 70, doenças cardíacas aos 80 e Alzheimer aos 90″, Sinclair disse a uma audiência no Life Itself, um evento de saúde e bem-estar apresentado em parceria com a CNN .

“Este é o mundo que está chegando. É literalmente uma questão de quando e para a maioria de nós, vai acontecer em nossas vidas”, disse Sinclair à platéia.

“Sua pesquisa mostra que você pode mudar o envelhecimento para tornar a vida mais jovem por mais tempo. Agora ele quer mudar o mundo e tornar o envelhecimento uma doença”, disse Whitney Casey, uma investidora que está em parceria com a Sinclair para criar um teste de idade biológica do tipo “faça você mesmo”.

Enquanto a medicina moderna aborda a doença, ela não aborda a causa de uma forma mais clara , “que para a maioria das doenças é o próprio envelhecimento”, disse Sinclair. “Sabemos que quando revertemos a idade de um órgão como o cérebro de um camundongo, as doenças do envelhecimento desaparecem. A memória volta, não há mais demência.

“Acredito que no futuro, retardar e reverter o envelhecimento será a melhor maneira de tratar as doenças que afligem a maioria de nós.”

Um botão de reinicialização

No laboratório de Sinclair, dois ratos sentam-se lado a lado. Uma é a imagem da juventude, a outra cinzenta e fraca. No entanto, eles são irmão e irmã, nascidos da mesma ninhada — apenas um foi geneticamente alterado para envelhecer mais rápido.

Se isso pudesse ser feito, Sinclair perguntou a sua equipe, o inverso também poderia ser feito? O pesquisador biomédico japonês Shinya Yamanaka já havia reprogramado células da pele humana adulta para se comportarem como células-tronco embrionárias ou pluripotentes, capazes de se desenvolver em qualquer célula do corpo.

A descoberta de 2007 rendeu ao cientista um Prêmio Nobel, e suas “células-tronco pluripotentes induzidas” logo ficaram conhecidas como “fatores Yamanaka”.

No entanto, as células adultas voltaram totalmente para as células-tronco por meio de fatores Yamanaka, perdendo sua identidade. Eles esquecem que são células do sangue, do coração e da pele, tornando-os perfeitos para o renascimento como “células do dia”, mas péssimos para o rejuvenescimento. Você não quer que Brad Pitt em “O Curioso Caso de Benjamin Button” se torne um bebê de uma vez; você quer que ele envelheça para trás enquanto ainda se lembra de quem ele é.

Laboratórios de todo o mundo se debruçaram sobre o problema. Um estudo publicado em 2016 por pesquisadores do Salk Institute for Biological Studies em La Jolla, Califórnia, mostrou que os sinais de envelhecimento podem ser eliminados em camundongos geneticamente modificados para envelhecer, expostos por um curto período de tempo a quatro principais fatores Yamanaka, sem apagar a identidade das células.

Mas havia uma desvantagem em toda essa pesquisa: em certas situações, os camundongos alterados desenvolveram tumores cancerígenos.

Procurando uma alternativa mais segura, o geneticista do laboratório Sinclair, Yuancheng Lu, escolheu três dos quatro fatores e os adicionou geneticamente a um vírus inofensivo.

O vírus foi projetado para fornecer os fatores rejuvenescedores de Yamanaka às células ganglionares da retina danificadas na parte de trás do olho de um camundongo idoso. Depois de injetar o vírus no olho, os genes pluripotentes foram ativados ao alimentar o camundongo com um antibiótico.

“O antibiótico é apenas uma ferramenta. Pode ser qualquer produto químico, apenas uma maneira de ter certeza de que os três genes estão ligados”, disse Sinclair. “Normalmente, eles estão ligados apenas em embriões em desenvolvimento muito jovens e depois desligam à medida que envelhecemos.”

Surpreendentemente, neurônios danificados nos olhos de camundongos injetados com as três células rejuvenesceram, até mesmo crescendo novos axônios, ou projeções do olho para o cérebro.

Desde esse estudo original, Sinclair disse que seu laboratório reverteu o envelhecimento nos músculos e cérebros de camundongos e agora está trabalhando no rejuvenescimento de todo o corpo de um camundongo.

“De alguma forma, as células sabem que o corpo pode se redefinir e ainda sabem quais genes deveriam estar ligados quando eram jovens”, disse Sinclair.

“Achamos que estamos acessando um antigo sistema de regeneração que alguns animais usam — quando você corta o membro de uma salamandra, ele cresce novamente. A cauda de um peixe volta a crescer, um dedo de um rato volta a crescer.”

Essa descoberta indica que há uma “cópia de backup” de informações de juventude armazenadas no corpo, acrescentou.”Eu chamo isso de teoria da informação do envelhecimento”, disse ele.

“É uma perda de informação que leva as células envelhecidas a esquecer como funcionam, esquecer que tipo de célula elas são. E agora podemos tocar em um botão de reinicialização que restaura a capacidade da célula de ler o genoma corretamente novamente, como se fosse jovem.”

Embora as mudanças tenham durado meses em camundongos, as células renovadas não congelam no tempo e nunca envelhecem (como, digamos, vampiros ou super-heróis), disse Sinclair.

“É tão permanente quanto o envelhecimento. É uma reinicialização, e então vemos os camundongos envelhecerem novamente, então repetimos o processo. Acreditamos ter encontrado o interruptor de controle mestre, uma maneira de retroceder o relógio”, acrescentou.

“O corpo então acordará, lembrará como se comportar, lembrará como se regenerar e será jovem novamente, mesmo que você já seja velho e tenha uma doença”.

A ciência já sabe como retardar o envelhecimento humano

Estudos sobre se a intervenção genética que revitalizou os camundongos fará o mesmo para as pessoas estão em estágios iniciais, disse Sinclair. Levarão anos até que os testes em humanos sejam concluídos, analisados ​​e, se seguros e bem-sucedidos, dimensionados para a massa necessária para um selo federal de aprovação.

Enquanto esperamos que a ciência determine se também podemos redefinir nossos genes, existem muitas outras maneiras de retardar o processo de envelhecimento e redefinir nossos relógios biológicos, disse Sinclair.

“As principais dicas são simples: concentre-se em plantas para se alimentar , coma com menos frequência, durma o suficiente, perca o fôlego por 10 minutos três vezes por semana se exercitando para manter sua massa muscular, não se preocupe com coisas pequenas e tenha uma boa grupo social”, disse Sinclair.

Todos esses comportamentos afetam nosso epigenoma, proteínas e substâncias químicas que ficam como sardas em cada gene, esperando para dizer ao gene “o que fazer, onde fazer e quando fazer”, de acordo com o National Human Genome Research Institute. O epigenoma literalmente liga e desliga os genes.

O que controla o epigenoma? O comportamento humano e o ambiente de uma pessoa desempenham um papel fundamental.

Digamos que você nasceu com uma predisposição genética para doenças cardíacas e diabetes. Mas porque você se exercitou, comeu uma dieta focada em vegetais, dormiu bem e controlou seu estresse durante a maior parte de sua vida, é possível que esses genes nunca sejam ativados. Isso, dizem os especialistas, é como podemos tomar parte de nosso destino genético em nossas próprias mãos.

O impacto positivo em nossa saúde de comer uma dieta baseada em vegetais, ter relacionamentos próximos e amorosos e fazer exercícios e dormir adequadamente estão bem documentados. A restrição calórica, no entanto, é uma maneira mais controversa de adicionar anos à vida, dizem os especialistas.

Cortar a comida — sem induzir desnutrição — tem sido uma maneira cientificamente conhecida viver quase um século.

Estudos com vermes, caranguejos, caracóis, moscas da fruta e roedores descobriram que a restrição de calorias “atrasa o aparecimento de distúrbios relacionados à idade”, como câncer, doenças cardíacas e diabetes, de acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento.

Alguns estudos também encontraram extensões na expectativa de vida: em um estudo de 1986, camundongos alimentados com apenas um terço das calorias de um dia típico viveram até 53 meses – um rato mantido como animal de estimação pode viver cerca de 24 meses.

Estudos em pessoas, no entanto, têm sido menos esclarecedores, em parte porque muitos se concentraram na perda de peso em vez da longevidade. Para Sinclair, no entanto, cortar as refeições foi um fator significativo para redefinir seu relógio pessoal: testes recentes mostram que ele tem uma idade biológica de 42 anos em um corpo nascido há 53 anos.

“Faço testes biológicos há 10 anos e estou ficando cada vez mais jovem na última década”, disse Sinclair. “A maior mudança no meu relógio biológico ocorreu quando eu comia com menos frequência — eu só faço uma refeição por dia agora. Isso fez a maior diferença na minha bioquímica.”

pesquisa experimental com ratos

Maneiras adicionais de voltar o relógio

Sinclair incorpora outras ferramentas em sua vida, com base em pesquisas de seu laboratório e de outros.

Em seu livro “Lifespan: Why We Age and Why We Don’t Have To” (Vida: Por que envelhecemos e por que não precisamos, na tradução livre), ele escreve que pouco do que ele faz passou pelo tipo de “testes clínicos rigorosos de longo prazo” necessários para ter uma “completa compreensão da ampla gama de resultados potenciais.” Na verdade, ele acrescentou: “Eu não tenho ideia se isso é mesmo a coisa certa para eu fazer”.

Com essa ressalva, Sinclair está disposto a compartilhar suas dicas: ele mantém seus amidos e açúcares no mínimo e desistiu de sobremesas aos 40 anos (embora admita roubar uma de vez em quando). Ele come uma boa quantidade de vegetais, evita comer outros carnes e mantém seu peso corporal no limite inferior do ideal.

Ele se exercita dando muitos passos todos os dias, sobe as escadas em vez de pegar um elevador e vai à academia com seu filho para levantar pesos e correr antes da sauna e mergulhar em uma piscina gelada. “Recuperei meu corpo de 20 anos”, disse ele com um sorriso.

Falando em frio, a ciência há muito tempo pensa que temperaturas mais baixas aumentam a longevidade em muitas espécies, mas se isso é verdade ou não, pode se resumir ao genoma, de acordo com um estudo de 2018.

Independentemente disso, parece que o frio pode aumentar a gordura marrom em humanos, que é o tipo de gordura que os ursos usam para se manter aquecidos durante a hibernação. A gordura marrom demonstrou melhorar o metabolismo e combater a obesidade .

Sinclair toma vitaminas D e K2 e aspirina infantil diariamente, juntamente com suplementos que se mostraram promissores em prolongar a longevidade em leveduras, camundongos e células humanas em tubos de ensaio.

Um suplemento que ele toma depois de descobrir seus benefícios é 1 grama de resveratrol, substância antioxidante encontrada na casca de uvas, mirtilos, framboesas, amoras e amendoins.

Ele também toma 1 grama de metformina, item básico no arsenal de medicamentos usados ​​para baixar o açúcar no sangue em pessoas com diabetes.

Ele acrescentou isso depois que estudos mostraram que pode reduzir a inflamação, o dano oxidativo e a senescência celular, em que as células são danificadas, mas se recusam a morrer, permanecendo no corpo como um tipo de “célula zumbi” com defeito.

No entanto, alguns cientistas questionam o uso da metformina, apontando para casos raros de acúmulo de ácido lático e falta de conhecimento sobre como ele funciona no corpo.

Sinclair também toma 1 grama de NMN, ou mononucleotídeo de nicotinamida, que no corpo se transforma em NAD+, ou dinucleotídeo de nicotinamida adenina. A coenzima que existe em todas as células vivas, o NAD+, desempenha um papel central nos processos biológicos do corpo, como regular a energia celular, aumentar a sensibilidade à insulina e reverter a disfunção mitocondrial.

Quando o corpo envelhece, os níveis de NAD + diminuem significativamente, caindo na meia-idade para cerca de metade dos níveis da juventude, contribuindo para doenças metabólicas relacionadas à idade e distúrbios neurodegenerativos.

Vários estudos mostraram que a restauração dos níveis de NAD + melhora com segurança a saúde geral e aumenta a expectativa de vida em leveduras, camundongos e cães. Ensaios clínicos testando a molécula em humanos estão em andamento há três anos, disse Sinclair.

“Esses suplementos, e o estilo de vida que estou fazendo, são projetados para ativar nossas defesas contra o envelhecimento”, disse ele. “Agora, se você fizer isso, você não necessariamente volta no tempo. Essas são apenas coisas que retardam os danos epigenéticos e essas outras marcas horríveis do envelhecimento.

“Mas o verdadeiro avanço, na minha opinião, foi a capacidade de dizer ao corpo: ‘Esqueça tudo isso. Apenas seja jovem de novo’, apenas apertando um botão. 20 anos de novo”, disse Sinclair.

“Mas estou otimista de que podemos duplicar esse processo fundamental que existe em tudo, de um morcego a uma ovelha, de uma baleia a um humano. Fizemos isso em um camundongo. Não há razão para pensar por que deveria também não funciona em uma pessoa.”

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Experimento Universo 25: a utopia dos ratos

Já imaginou viver em um ambiente com comida disponível quando desejasse e água para beber à vontade? Um pesquisador fez essa experiência utilizando ratos. O Universo 25 reuniu inicialmente quatro animais da espécie, que foram se multiplicando até chegar aos 600.

Quais problemas os animais enfrentaram? Por que eles morreram? Confira as respostas a seguir.

Universo 25 – Experimento

O experimento Universo 25 foi desenvolvido para identificar como é o comportamento de animais vivendo em superpopulações num espaço inadequado. Esse teste durou dois anos, servindo de alerta para a humanidade que vem crescendo de forma desenfreada, enquanto o espaço onde vivemos continua sendo o mesmo.

O que é Universo 25?

Universo 25 era o nome de uma caixa gigante, projetada para ser a “utopia roedora”. Seu criador, John B. Calhoun tinha uma mente maquiavélica. Esse foi o seu 25º projeto envolvendo ambientes para ratos.

Essa era uma construção complexa, dividida em níveis, contando com rampas, até chegar ao tal Universo 25, um ambiente cheio de comida, que uma hora ficou superlotado.

Quem foi John B. Calhoun?

O norte-americano John B. Calhoun nasceu no dia 11 de maio de 1917 e morreu em 7 de setembro de 1995. Psicólogo e etólogo, ganhou fama ao longo da vida devido aos estudos sobre a densidade demográfica, na maioria da vezes utilizando ratos de laboratório. Acreditava que os modelos utilizados em suas pesquisas representavam o que poderia acontecer com a população mundial .

Ele criou o termo ralo comportamental, que descreve comportamentos estranhos realizados quando superpopulações estão presentes, para identificar os indivíduos isolados da sociedade. Conforme foi se destacando, passou a realizar conferências no mundo inteiro, atuando inclusive como consultor para grupos da Nasa. Seus experimentos serviram para diversas teorias.

O ralo comportamental

John B. Calhoun utilizou esse termo para descrever o colapso resultante da superlotação das populações. Foi criado no dia 1º de fevereiro de 1962, junto com o lançamento do artigo Densidade Populacional e Patologia Social, em uma revista semanal. Não demorou para que esta ideia de sociologia urbana passasse a ser utilizada ligada a conceitos de psicologia.

Conforme analisou, as ratas não conseguiam manter a gravidez ou não conseguiam dar à luz. As que conseguiam parir, perdiam suas funções maternas. Os machos poderiam até se tornar canibais. “Nos experimentos, quando o ralo comportamental se desenvolvia, a mortalidade infantil chegava a altas porcentagens de 96% entre os grupos mais desorientados da população”, escreveu.

Como era o Universo 25?

Esse foi o experimento mais complexo de John B. Calhoun. Em 1972 ele construiu um ambiente perfeito para os ratos. Era uma área de três metros quadrados, com paredes medindo um metro e meio e uma área de “ninhos”, que poderiam ser acessadas por meio de rampas. Se atingissem o topo, encontrariam um ambiente com água abundante, comida e sem predadores.

Inicialmente ele colocou oito camundongos de laboratório, sendo quatro de cada sexo. Com o passar do tempo eles passaram a se reproduzir. A cada 55 dias a população dobrava. Atingindo nada menos do que 620 ratos no dia 315. Ele aguardava pelo dia que o colapso aconteceria, já que a população não tinha um líder. Alimentação não faltaria, apenas espaço.

O aumentou continuava

Como era de se esperar, a cada ciclo de reprodução o número de ratos era maior. De acordo com o criador, que sabia muito sobre o que estava fazendo, os problemas apareceriam quando fossem quatro mil ratos. Porém, quando a população chegou aos 600 ratos, ainda havia bastante espaço disponível, mesmo assim, eram 145 dias até dobrar novamente.

Esse foi o limite máximo de animais encontrados no ambiente. Um pouco mais da metade do espaço foi preenchida. Após o pico, os ratos foram morrendo aos poucos e com quase nada de reproduções, dois anos depois nenhum sobreviveu. Desde o começo havia uma intensa briga pelas fêmeas, territórios e proteção aos filhotes.

Como era a vida com 600 ratos?

O auge do Universo 25 foi de 600 ratos. Nesse momento o responsável pelo projeto percebeu alterações nos comportamentos. Os machos se tornaram mais passivos e já não ligavam tanto para as fêmeas. As ratas passaram a expulsar os filhos dos ninhos antes do momento adequado, um processo que gerou problemas devido a rápida maturação dos novos animais.

Os filhotes que eram inseridos na sociedade dos ratos antes da hora, precisavam lidar com a hostilidade e a violência. Assim, muitos ratos chegavam na idade adulta já com problemas físicos e muitos arranhões. Os ratos novos eram cada vez mais passivos e não queriam saber de interação social. É bom frisar que estamos falando de animais e não de crianças.

Ratos homossexuais

Um dos principais fatores identificados pelos pesquisador foi o aumento de casos homossexuais envolvendo os ratos. As fêmeas passaram a ser mais agressivas, até mesmo com os seus filhotes. Quando eram ameaçados por outros bichos, conseguiam proteger apenas metade.

Os machos não conseguiam manter as relações com as fêmeas e nem os seus territórios. E esses que não conseguiam dominar eram cada vez mais passivos, alguns se tornando homossexuais.

Quem eram os belos?

Calhoun começou a chamar alguns ratos de belos. Acontece que alguns dos animais não faziam nada o dia inteiro, no máximo se alimentavam. Receberam esse nome porque não possuíam cicatrizes alguma, diferente de outros que viviam por lá. Não faziam sexo, não tinham agressividade e nem outros interesses. Mal sobreviviam.

Para que servia o Universo 25?

O maior objetivo do experimento Universo 25 era determinar qual seria o limite máximo de indivíduos num mesmo espaço. Mas, infelizmente não foi possível chegar a este limite, já que os animais entraram em colapso antes disso. Após o fim da reprodução, foi um passo para o fim dos testes.

Esse pode ser o fim da humanidade?

O experimento Universo 25 concluiu que mesmo havendo comida para todos, a falta de espaço pode acabar com uma população.

Anos depois, pesquisadores indicaram que o ambiente tinha espaço adequado, porém, com poucas passagens e aberturas pequenas, alguns ratos acabavam sendo bloqueados em alguns “quartos”. Os mais dominantes não permitiam as passagens.

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